Quando o assunto é vitamina D, ninguém poderia ficar satisfeito por estar dentro do nível normal porque é preciso estar no nível ótimo, ou seja, no mínimo acima da média.  Mas poucas são as pessoas que entendem a seriedade do assunto e, em geral, as mães insistem em besuntar seus filhos com protetor solar impedindo a exposição ao sol tão necessária para a produção de vitamina D. Como consequência, 50% das crianças de 1 a 5 anos e 70% das crianças entre 6 e 11 anos tem vitamina D deficiente ou insuficiente. É preciso tomar um pouco de sol sem protetor solar.

Em geral, 50% da população mundial tem alguma insuficiência de vitamina D. O cenário piora com a idade e estima-se que mais de 95% dos idosos americanos podem ser deficientes em vitamina D porque gastam muito tempo dentro de casa e, portanto, produzem menos vitamina D em resposta à exposição solar.  Uma pessoa com mais de 70 anos produz cerca de 30% menos vitamina D do que uma pessoa mais jovem com a mesma exposição ao sol.

A vitamina D não é uma vitamina propriamente dita mas sim um hormônio esteróide que deveria ser integralmente produzido em resposta a exposição solar, mas muitas vezes complementado pela ingestão oral. Ao contrário da crença popular, alimentos ricos em vitamina D não são suficientes para a manutenção dos níveis desejáveis. Sintomas de insuficiência de vitamina D incluem cansaço, falta de energia, depressão, problemas intestinais, dores ósseas, suor na cabeça, sobrepeso ou obesidade. Qualquer desses sinais pode ser indicativo de níveis de vitamina D abaixo do saudável. Pessoas acima de 50 anos ou pessoas com pele mais escura tem no mínimo 10 vezes mais chance de apresentarem insuficiência de vitamina D. A mensagem que fica é a seguinte: quando se trata de vitamina D, não basta ser normal para ser saudável.